quinta-feira, 28 de maio de 2009

Lindy Hop: de volta à energia dos anos 20




Tudo começou nos salões de dança do Harlem, umas das maiores comunidades negras de Nova York, em 1926. Mas não demorou muito para que uma certa mistura de jazz, sapateado e batidas africanas chamada Lindy Hop conquistasse multidões nos Estados Unidos.

O ritmo é assim chamado por um motivo, no mínimo, inusitado. Na mesma época de sua ascensão, o americano Charles Lindbergh iniciava o primeiro vôo transatlântico solo do mundo. Quando o aviador chegou a Paris, um jornal publicou uma reportagem com a manchete “Lindy Hops the Atlantic”, em português “Lindy (de Lindbergh) ‘salta’ o Atlântico”. Um tempo depois, um repórter foi ao Savoy Ballroom, famoso salão de dança nova-iorquino, e ao perguntar a um dançarino local o que ele estava fazendo, obteve a seguinte resposta “I’m doing the Lindy Hop. (Estou dançando o Lindy Hop.)”. Estava inventado o nome, e pela figura que seria uma das pioneiras do gênero, George Snowden.

Mesmo tendo sua história fincada em solo norte-americano, o Lindy Hop mostra um lado europeu no que diz respeito à estrutura. São oito tempos, com variações entre quatro e seis tempos. Além disso, conta com o divertido abre-fecha do casal, que, segundo uma das maiores especialistas no Brasil, Flávia Monteiro, é o que faz a dança ser tão contagiante.

- O "Lindy" conquista por seu entusiasmo, refletindo a musicalidade do Jazz e seus instrumentos mais elaborados. É improvisativo, tanto em sua versão de salão quanto na performática – explica ela.



Flávia teve aulas com um dos maiores mestres do Lindy Hop, Frankie Manning, que faleceu no último mês de abril aos 93 anos. Dona do blog lindyhoprio, a bailarina dá palestras em universidades e leciona mensalmente no Sobrado Cultural, localizado em Botafogo. Tudo para difundir a história e alegria do ritmo.

- Espero poder ver várias pessoas dançando "Lindy" em breve. Há um ano estou de volta ao Brasil e meu desejo é promover esta dança tão cheia de energia e vida – completa.

Serviço:
Próxima sessão de Lindy Hop, por Flávia Monteiro
05/06 - 19:30 às 22:00
Sobrado Cultural
Rua Assunção, 13 - Botafogo
Esquina com Marquês de Olinda
Entrada: R$10,00

Fontes e crédito (fotos):
Falando de Dança
Lindy Hop Rio
Swing Jazz and Blues
Dancing.org





quarta-feira, 27 de maio de 2009

Domingo é no Lapa 40 Graus



Música ao vivo, DJ's, sinuca e, claro, muita dança de salão! Esses são alguns dos ingredientes que explicam o sucesso da Domingueira Bom Malandro. Realizado no Lapa 40 Graus, o baile atrai dançarinos de todos os tipos: desde os amadores até os melhores profissionais do ramo.

Criada em 31 de agosto de 2008 com o objetivo de oferecer um bom lugar para os amantes da dança se reunirem aos domingos, a Domingueira já é considerada por muitos como um dos grandes bailes de dança de salão do momento. Além de tocar ritmos como samba, bolero, swing, salsa, zouk e tango, o ambiente sempre conta com apresentações de bandas que animam ainda mais os presentes.


A casa também abre espaço para apresentações de diversos profissionais da dança de salão, que divulgam o seu trabalho e contribuem para que o público conheça melhor as novidades do mundo da dança.

"A Domingueira Bom Malandro é um espaço democrático e aberto a todos os profissionais de dança de salão do país. Acho que esse é um dos principais motivos do sucesso do baile." afirma o dançarino Carlinhos de Jesus, um dos donos do Lapa 40 Graus.

Enquanto o terceiro andar é dedicado à dança de salão, nos outros ambientes ficam disponíveis bares e sinuca. Mas o ponto forte do domingo é, sem dúvidas, a animação do terceiro piso. Certamente um ambiente do qual os amantes da dança de salão não podem ficar de fora.

Serviço:
Domingueira Bom Malandro
Todos os domingos das 19hs às 00hs
Endereço: Lapa 40 Graus - Rua do Riachuelo, 97
Preço: R$ 20
Classificação: 18 anos
Contato: (21) 7860-6791 / 9856-4641 / 9859-7791 / 8242-6261 / 8133-9508

Créditos (foto):
Nilce Oliveira (site da Domingueira Bom Malandro)